O ambiente de trabalho tem um impacto direto na saúde mental dos trabalhadores e o burnout (síndrome do esgotamento profissional) tornou-se um sinal de alerta global. Reconhecido oficialmente pela OMS em 2019 como um fenômeno ocupacional, o burnout é resultado de estresse crônico no trabalho que não foi adequadamente gerenciado. Caracteriza-se por exaustão extrema, distanciamento mental do trabalho e redução da eficácia profissional.
Esse reconhecimento reforça a necessidade de empregadores assumirem responsabilidade ativa na prevenção e enfrentamento da síndrome. A legislação trabalhista brasileira já prevê a obrigação das empresas de zelar pela saúde e segurança dos trabalhadores, o que inclui aspectos psicossociais do ambiente laboral.
Deve-se identificar os seus riscos psicossociais, com a promoção de políticas internas de bem-estar, canais seguros de escuta, gestão humanizada e o incentivo ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Programas de apoio psicológico, treinamento de lideranças para prevenção de assédio e cargas de trabalho compatíveis com as funções exercidas também são medidas fundamentais.
O combate ao burnout vai além de ações pontuais: requer cultura organizacional saudável e comprometimento com práticas de cuidado contínuo. Reconhecer e agir sobre o impacto do trabalho na saúde mental não é apenas uma obrigação legal e ética — é também uma estratégia de sustentabilidade e produtividade no mundo corporativo atual.
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